USO DE TECNOLOGIAS PARA O ENSINO DE SAÚDE EM UMA ESCOLA PRISIONAL: desafios para a prática docente

Resumo

Sabe-se que de acordo com Lei de Execuções Penais, a educação deve ser oferecida a todos, inclusive custodiados nas unidades prisionais, porém existem leis específicas que restringem o uso de tecnologia no sistema prisional por questões de segurança. A partir disso, este trabalho tem por objetivo analisar a prática docente no trabalho em saúde em uma escola prisional diante das limitações do uso da tecnologia por estar dentro do presídio. A metodologia utilizada é de caráter qualitativo, através de análise documental e observação, buscando conhecer como o professor lida com as restrições do uso da tecnologia em suas aulas sobre saúde e também sugerir possíveis intervenções da tecnologia nesse contexto. O estudo mostrou que o criminoso é um produto da própria sociedade, justificando que as motivações para a adoção do comportamento desviante estão no cotidiano que determinam a sua inserção em uma determinada coletividade. É dever do Estado, por meio do Poder Executivo, proceder à execução da sentença condenatória, baseados nos preceitos de ressocialização, de forma a promover ao criminoso um tratamento penitenciário adequado inclusive com acesso a educação, saúde e demais assistências conforme preconizado pela Lei de Execuções Penais, para posteriormente reinseri-lo na sociedade, para evitar, desta forma, a reincidência criminal. Apesar das restrições de tecnologias no sistema prisional, professores podem rediscutir sua prática docente, de forma a promover um trabalho mais efetivo sobre o ensino de saúde na escola